quarta-feira, 20 de julho de 2011
9 de maio de 2011
Papai hoje me chamou pra deitar na cama imprenssadinha de solteiro com ele,a cama que foi minha nos meus 4,5 anos,e que minha mãe costumava se sentar antes de dormir pra rezar comigo.Deitamos ali e então ele começou a falar 'aah filhinha,19 anos...tão pequenininha tava naquela foto,19 ja... e sua mãe não ta aqui pra ver isso...ah meu Deus...' eu quis dizer que ela estava,mas não disse nada... Tem algumas coisas que ainda são dificeis pra mim e então eu vejo como,taanta coisa continua igual,como eu ainda preciso dela tanto,19 anos!
E sim,sim eu penso muuito,muito mesmo em como seria minha vida,a nossa vida se ela estivesse por aqui hoj,se ela estivesse aqui no meu aniversario de 19 anos?! Eu SEMPRE penso nisso...como a vida da gente muda de uma hora pra outra,quando eu podia imaginar que na minha casa não teria uma cama de casal,mas esse lugar que eu vivo,a muito tempo atras foi um milagre de Deus,um presente quando nossa vida virou de cabça pra baixo e eu nunca tinha pensado por esse lado,mas a impressão é de que estamos ajeitando as coisas até hoje...
Eu ainda tenho dificuldade de dizer que não tenho mãe,quando alguem pergunta 'ja comprou o presente da sua mãe?' 'em quem sua mãe votou?' Pois é,eu respondo e um dia qualquer depois eu acabo falando... E,vivo sem saber bem o que fazer...quantas vezes eu imagino o que minha mãe teria me dito,como seria minha personalidade,a pessoa que eu sou,como seria se ela tivesse me criado e educado até hoje,como seria? Por isso eu faço 19 anos depois de amanha,mas não sinto nada mudando...no fundo eu ainda sou a mesma garota de 8 anos atras,sem saber bem o que pode acontecer amanha,insegura... E ainda preciso e sempre vou precisar da minha mãe,até meu ultimo dia!
terça-feira, 19 de julho de 2011
paz e só!
E eu nunca desejei tanto ter paz,na minha vida insignificante no meio do mundo tão imenso. Na verdade tudo é imenso,mas eu não,eu sou pequena demais e só não quero lutar,não quero brigar,não quero discutir,não quero argumentar,não quero provar nada pra ninguém,não quero gritar,nem me impor...só quero paz. Só quero que as coisas se acalmem,quero respirar,dormir feliz e bem,sem agonia,sem chorar,sem dor de cabeça. Mas o que faço se o tempo põe fardos nos meus ombros e me diz: 'Vai,é sua vez de comandar as coisas!'? Quem disse que eu quero comandar algo? Eu não sei que passo dar agora,to agindo com cautela,mas simplesmente não sei,acho que poucas vezes soube... Não quero ser pressionada,não quero me expor,me por a prova dos outros,nem dar a cara a tapa pra vida,não quero prender a respiração,nem esconder mais nada,estou cansada! Não quero que me julguem,não quero arriscar,não quero nada disso! Por ora,só quero a monotonia de dias de paz,respirar fora d'água ou ser peixe e nada!
Tem permissão pra entrar?
Olha,hoje eu sei mais que qualquer coisa que não gosto,alias,odeio quando me fazem gostar,me conquistam,me cativam e depois mudam tudo! Não me faça acostumar com uma situação dia pós dia que de repente se esgota! Não me dê tesouros,não me dê o ombro pra apoiar,nem ouvidos se depois me for tirar. Não apareça sei lá de onde e entre em minha vida por acaso,nem permaneça nela por qualquer razão e depois saia assim por algum motivo que tenha mudado as coisas por aí,não me de carinho,não viva comigo,não mantenha contato,não me dê atenção,não me responda,não me chame de 'isa',não sorria pra mim,não fique perto demais,não vamos criar lembranças pra esquecer depois,não me imite,não me deixe confiar,nem me abrir...não me faça rir de verdade,não me faça sentir bem,não seja motivo pra mim,nem especial,nem meu amigo,não seja meu suporte,nem ao menos um pouco da alegria que eu sinto,não seja! Não me trate como se você fosse sempre estar ali pra me ouvir,se for sair da minha vida desse jeito não ocupe muito espaço nela,seja meio insignificante... Porque dessas coisas que perco,essas sim tiram mais de mim do que me dão,por fim. E esse tipo de amizade e relacionamento,eu já me fartei,já me tirou as forças,o encanto,o riso e mais.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O que perdemos e não tivemos
"de natural silêncio já não cabe
em tanto gesto de colher e amar"
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