quarta-feira, 27 de março de 2013

simple love

Tumblr_lcow07mui11qe0hneo1_500_large_large


Não confio nas pessoas desapegadas demais, e sobretudo, não gosto, porque gosto de ser  tratada como as trato. Isso é frieza. Eu sou quente e gosto de demonstração! Não entendo a linguagem dos frios, não sobrevivo assim e não quero. Mas hoje, por um momento parei e percebi isso ao redor de mim, em tantas outras pessoas, essa frieza no coração,essa cerca imaginária que só permite a aproximação até certo ponto. Parece que a vida sufoca a gentileza, a naturalidade de tratar bem  nos gestos mais simples de sorrir ao mundo, ou ao menos de não espetar nos outros seus próprios espinhos, por motivos muitas vezes desconhecidos àquele que é espetado. Estamos nos mantendo brutos, afiados, sem o polimento do amor, armados, exigindo pelas atitudes ou falta delas que permaneçamos todos a uma distância mínima, rosnando baixo pra qualquer um que se atreva a se aproximar, no tom em que se fala, nas atitudes corriqueiras. Tentando ser extremamente autônomos, auto suficientes de companhia, de carinho... em vão. Ninguém é tão bom sozinho,pra sempre, ninguém que é sozinho sempre vai ser feliz além da conta, porque precisamos nos deixar conhecer profundamente, precisamos em algum momento deixar que nasça um sentimento que vá fundo em nós e só assim poderemos experimentar as melhores sensações, e a vida exige isso, que nos abramos. Esquecemos a educação? Esquecemos o amor! O amor em sua forma mais simples, mais fácil... 

sexta-feira, 22 de março de 2013

"Sorry, we're closed"

Tumblr_mht4pbnfiz1qa42jro1_400_large


Eu queria poder não sentir o que sinto toda vez que penso nisso. Meu coração despenca de uma altura infinita, se espatifa em mil pedaços toda vez que lembro das coisas que estão nesse caminho desde que você abriu a porta pra minha vida, minha face se retorce involuntariamente num semblante de dor toda vez que ouço o seu nome, que passo em frente ao seu serviço e lembro de cada coisa certa que se concentram nas suas características. É tudo tão certo e tão errado. Tão certo, que não tem nada eu veja no seu jeito que eu possa desgostar, no entanto suas atitudes são sempre tão empenhadas em me machucar... de onde veio isso?! Você olhou ao redor quando abriu a porta aquela pra minha estrada, deu alguns passos, foi em diante tão feliz, de repente,  por uma razão que nunca compreenderei, percebeu que não queria estar ali, que nada ali te agradava. Fez o mesmo caminho de volta na mesma hora, sem pensar duas vezes, o que você trouxe...nem quis levar, tal era a urgência de partir dali. Eu te gritei, você não deu ouvidos, eu insisti, te mostrei que havia coisas suas ali, tinha a esperança que você voltasse, que repensasse... você nem virou o rosto pra mim, me deu uma resposta ríspida enquanto continuava sua caminhada em rompante...não pude fazer mais nada, você saiu e bateu a porta com vontade. Eu continuei com suas coisas, com o resto de um 'nós' meio torto que você não quis levar, queria tanto que você voltasse, tanto...até que um dia você abriu minha porta uma segunda vez, meu coração naqueles segundos longos, enquanto me perguntava o motivo, preferiu acreditar que seria algo bom e por mais estranho que fosse, seria o começo pra uma reconciliação. Não era. Você entrou pisou em tudo, praguejou aquela história com sua voz grave, destruiu aquelas coisas que havia deixado e saiu, bateu a porta com ainda mais força e a trancou com todas as trancas possíveis para nunca mais saber de mim e sobretudo, pra que eu nunca mais soubesse de você. Pensou bem... e o seu ódio por mim, ou sua falta de sentimento, ou a sua ideia de que eu sou uma idiota, sua ideia de que eu sou inconveniente, sua vontade de cortar qualquer vínculo acendeu um outro plano que te pareceu ainda mais eficaz. Eu tentaria te explicar aquilo que não posso contar, eu me defenderia, conversaria com você, poderíamos resolver isso melhor, agora, poderíamos com toda certeza, essa era a hora de resolver...Mas quando me dei conta,nem porta havia mais! 

quarta-feira, 13 de março de 2013

num dia de sol...

beach baby


Suas palavras perderam o sentido, perderam a beleza, a felicidade que trazia, no meio do caminho aquele dia, o tempo virou, bateu um vento qualquer que trouxe suas palavras distorcidas...Não era você, não podia ser! Suas palavras me atingiram, passaram por mim e me tombaram... permaneci ali caída, sem entender direito, tentando assimilar...no mesmo momento tudo foi se escurecendo em torno de mim, eu, que estava na praia, na sua praia, de frente pro mar que conhece seu corpo bem melhor do que jamais vou conhecer, no mar que estávamos um dia antes, sob o sol de uma  manhã quase tarde que brilhava forte pra você também , em um lugar que não sei exatamente e provavelmente nunca saberei, mas que era próximo demais para as palavras que recebi. Olhei o mar e as suas palavras na minha mão, desejando tanto estar errada dessa vez,estar louca até... Olhei para aquele lugar que nos assistiu na véspera e quis perguntar se dava pra notar que aquilo ia acontecer, quis indagar se alguém que nos viu conseguiu enxergar que você faria isso. Por que não fui eu que desgostei de você ou que, na verdade nunca gostou? Por que não fui eu a dar o primeiro passo pra trás, podia ter achado que a gente não combinava, podia ter te achado feio, te achado metido, certinho demais, ter inventado quantas justificativas fosse necessário para interromper tudo no começo...por que não fui eu? Por que gostei tão fácil de você?. Devia não ter gostado logo naquele dia que nos vimos a primeira vez, pouparia várias lembranças. Minha imaginação do que seriam aqueles 5 dias se tornaram realidade virada ao avesso, saí da 'praia dos namorados' (uma ironia cruel), querendo ir embora de vez pra qualquer lugar que não houvesse existido esse momento nunca, nem em meu pior pesadelo.

sábado, 9 de março de 2013

raining inside

Tumblr_mjelspdfjx1rio0ixo1_500_large



O choro não compensa mais, nada mudará, nada parará, não receberás um afago, um conforto, um abraço, não encontrarás um refúgio, a saída, a solução. De nada adianta chorar e esperar a resolução no choro, esperar que enfim haja trégua, não haverá! Nem receberás uma carícia, um único olhar, um alento, descanso... Mas, ainda assim se permita esvair de chorar, se permita chorar até que seque a tempestade da alma, a rua... e quando sorrir for possível, agradeça!

sexta-feira, 8 de março de 2013

and now...

540108_472882596069939_1255826099_n_large


As palavras foram roubadas de mim, meu coração fala comigo e eu tento não ouvir. Minha cabeça se tornou algo deserto, um terreno infértil pra cultivar as palavras do que estou sentindo.Não, no fundo,eu é que não quero falar disso, não quero desenvolver nenhuma frase que tenha a ver com isso, não quero me ver nessa historia de novo tantas vezes e escrever, falar disso de formas diferentes,de mais um fracasso meu, de algo que não é a felicidade, mas a felicidade que perdi. E não porque é mais um fracasso, mas porque foi você, eu vi tudo que eu queria quando conheci você, exatamente o que eu precisava e parecia ser muito mais do que eu merecia,você que eu apostei todas as minhas fichas e tinha orgulho de dizer. Você era a pessoa boa que havia me enxergado, e quando conheci você pensei que de fato a espera valia a pena, ainda que eu já nem acreditasse mais nisso. Você me enxergava minuciosamente, sempre tão interessado, tão envolvido no que dizia respeito a mim...quando eu te conheci, eu acreditei em mim eu quis tanto ser alguém melhor, pra que cada vez mais você gostasse de mim, e se orgulhasse de mim tanto quanto me orgulhava de você, apenas por ser quem era, por você ter me escolhido. Eu guardei minha efusividade toda quando você entrou na minha vida só pra garantir, deixando transparecer só uma parte de tudo de maravilhoso que eu sentia, mas abri os braços totalmente pra você, os braços e o coração...
Mas agora...agora tanto faz não é mesmo?! É o que qualquer pessoa me diria se eu abrisse a minha boca e soltasse minhas lamurias, até mesmo você diria. E quem diria, não é?!
Eu balbucio aqui dentro tantas vezes, quando me lembro, quando tenho algo que queria te contar,quando tenho vontade de rir das piadas que você faz, da sua metidez, do seu tom de voz grave e sóbrio que eu me apaixonei de cara... mas agora tanto faz. E então eu deixo pra lá, deixo meus olhos vagarem com a lembrança, dou um sorriso triste até as palavras sumirem de mim, pra não repetir tudo, pra não me ver parada no fim de uma  historia que eu não queria estar... Mas ainda assim assim eu escrevo.


"Sometimes the hole you left hurts my heart

So bad it cuts through the deepest parts of me..."