Sob a água quente do chuveiro encontrarei outro calor, num silêncio confortável de conversa em meio aos gestos, desenhando corações no vapor do blindex, num dia de outono, como esse. Com a chuva escorrendo na janela, enquanto a vida passa despercebida fora do nosso quarto, eu, que nem gosto de chuva... Enquanto corremos do frio pra quentura que guardam as cobertas, pra entrelaçar nossas pernas pela cama, na normalidade de mais uma noite, nos esparramando de carinho, nós dois sozinhos sendo um. Seremos a imagem de um devaneio e todo resto banalidade, eu, que já nem imaginava...
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Devaneio de algum dia
Sob a água quente do chuveiro encontrarei outro calor, num silêncio confortável de conversa em meio aos gestos, desenhando corações no vapor do blindex, num dia de outono, como esse. Com a chuva escorrendo na janela, enquanto a vida passa despercebida fora do nosso quarto, eu, que nem gosto de chuva... Enquanto corremos do frio pra quentura que guardam as cobertas, pra entrelaçar nossas pernas pela cama, na normalidade de mais uma noite, nos esparramando de carinho, nós dois sozinhos sendo um. Seremos a imagem de um devaneio e todo resto banalidade, eu, que já nem imaginava...
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