sexta-feira, 13 de abril de 2012

onze da manhã

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Logo quando apertei o botão e enviei a mensagem, depois de alguma hesitação, passei a me sentir pior, todo fim é ruim, mesmo esses que acabam de forma amena e menos pesada. A gente leva as coisas como quem não se importa e apenas se diverte, mas os dias passam com tudo indo bem e dificilmente você consegue se manter à parte daquela convivência e do que vem com ela. A convivência é algo complicado,gera uma dependência que chega camuflada, acostumamos às menores e mais banais características daquela pessoa... e sobretudo,a mais cruel, nos acostumamos a ter alguém da mesma forma com que nos acostumamos com os cômodos da casa em que moramos, em tempo record. E as poucos passamos a nos importar, é inevitável e eu sabia que quanto mais durasse, pior seria pra mim e mais  difícil de sair disso naturalmente, sem uma pontadinha sequer de desejo de permanecer... sem  sequer o desejo nele. Acontecem coisas rins,sempre acontece, mas no todo, foi bom... ate quando me irritava ou brigávamos era de forma  mais leve. Saímos isentos de culpa e ilesos, talvez por já termos caminhado juntos naquela estrada outras vezes, no entanto estávamos caminhando para lugar nenhum, no fundo sabíamos,ambos. E então eu penso bem em encurtar o tempo das coisas e me antecipo a um ponto final as 11h da manha, depois da academia,assim. Entro no banho,na esperança que ele leve a sensação estranha e renove o meu dia em um como outro qualquer,sem nada a ser lembrado! Recebo em resposta algo completamente previsível, e penso: foi melhor mesmo, eu tinha razão! 

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