terça-feira, 28 de setembro de 2010

tanto tempo...

Nossa,quanto tempo...eu me sinto grata por meu pai presar tanto por esse tipo de coisa,depois de tanto tempo eu consigo me ver em diversas fases da minha vida,coisas que por melhores que fossem minhas lembranças...nunca iria me lembrar com tanta precisão,nem conseguiria saber e assistir a mim mesma recebendo um carinho incondicional. Meu pai parecia tão mais leve,uma vida começando de novo,renascendo com o meu nascimento e toda pureza e ingenuidade de uma criancinha, sem o peso de uma responsabilidade que hoje ele carrega sozinho,sem tantas marcas,sem faltar pedaços...todos os motivos pra ser feliz o rodeava e encantava e ele sorria de uma maneira diferente de hoje e tínhamos uma relação tão carinhosa e disso,eu não me lembrava!(Eu era um bebê) Minha mãe,ah a minha mãe..Eu sei que ela me amava,e vejo isso,essa ligação de mãe e filho com meus priminhos e me pergunto as vezes se nós éramos assim...e embora eu saiba que era uma relação de amor,assistir a isso é muito diferente...ouvir a voz dela me chamando 'bella,não faz isso!' mesmo que seja brigando,parece surreal depois de tanto tempo! Ver a nós duas deitadas na cama,eu com dois aninhos tão dependente dela,tão engraçada...brincando,ela me abraça e eu brinco com o óculos no rosto dela,com o cabelo dela... Eu nunca iria me lembrar disso se não visse esse filme e com certeza isso é algo que eu quero levar pra onde eu for,mesmo que agora,eu nunca mais me esqueça disso,nada me faz tão alegre,e nenhuma lembrança me é viva e real como essas!É quase inacreditável...mas eu fui uma criança engraçadinha e loirinha,com olhos gigaaantes. E com uma voz ainda pior do que a que tenho hoje,mas naquela época era engraçadinho.Que saudade de saber o que era aquilo...de viver aquilo.Saudade daquela casa,saudade de nós. O tempo voa...

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